Os 3 Tipos de Amor que Vivenciamos na Vida: Psicologia e Teoria
Muitas pessoas acreditam que nos apaixonamos três vezes ao longo da vida. Essa ideia não considera paixões momentâneas, mas sim amores que deixam marcas profundas. Se você já experimentou esses três tipos de amor, provavelmente reconhecerá essa teoria.
A pergunta essencial é: por que nos apaixonamos? A resposta varia entre abordagens científicas e psicológicas, mas não há um consenso absoluto. O amor surge quando nos sentimos conectados a alguém, seja pela maneira como nos faz rir nos piores dias ou pela luz em seus olhos ao nos ver.
Algumas pessoas podem questionar como é possível amar três pessoas diferentes profundamente, enquanto outras consideram limitador pensar que apenas três grandes amores existirão em suas vidas. No fim, essa jornada só pode ser compreendida através da experiência.
Os Três Tipos de Amor
Essa teoria pode ser analisada sob a perspectiva da “Teoria Triangular do Amor” de Robert Sternberg, que define três componentes essenciais para o amor: paixão, intimidade e compromisso. Cada tipo de amor tem um desses elementos predominando, e, sem um equilíbrio entre eles, um relacionamento pode ter dificuldades em prosperar. Vamos explorar cada um desses amores e compreender como moldam nossa percepção sobre o que significa amar.
Primeiro Amor – O Amor que Parece Perfeito
O primeiro amor é aquele que nos faz acreditar que tudo é possível. Ele acontece geralmente na juventude, quando estamos descobrindo o mundo dos relacionamentos. O primeiro amor é ingênuo, intenso e repleto de sonhos.
Muitos experimentam esse amor no período escolar, onde pequenos gestos e olhares são suficientes para aquecer o coração. Esse relacionamento tende a ser idealizado, pois é a primeira vez que experimentamos as emoções profundas do amor.
Estudos apontam que esse amor é marcante porque ativa no cérebro um mecanismo semelhante ao do vício. Como a adolescência é um período de intensas transformações neurológicas, a memória desse amor se fixa de forma duradoura.
De acordo com especialistas do MIT, nosso cérebro atinge um pico de capacidade cognitiva aos 18 anos, tornando essa fase especialmente propícia para criar lembranças profundas. Esse amor está fortemente associado à paixão da teoria de Sternberg, pois desperta uma intensa atração física e emocional.
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Segundo Amor – O Amor que Machuca
O segundo amor é muitas vezes o mais desafiador. Ele surge quando já tivemos nosso primeiro desgosto e nos permitimos amar novamente, apesar dos receios.
Esse amor costuma ser intenso, mas também doloroso. Muitas vezes, nos envolvemos em ciclos repetitivos, acreditando que desta vez as coisas serão diferentes. Entretanto, esse amor pode ser marcado por altos e baixos, drenas emocionalmente e, em alguns casos, envolver manipulação ou relações tóxicas.
A intensidade desse amor se deve à busca desesperada por conexão e segurança, mesmo que de forma disfuncional. Ele está relacionado ao elemento da intimidade, pois é um amor onde nos expomos emocionalmente de maneira mais profunda.
Por mais doloroso que seja, esse amor nos ensina lições importantes sobre o que realmente buscamos em um relacionamento e sobre o que não devemos tolerar.
Terceiro Amor – O Amor que Fica
O terceiro amor surge de forma inesperada, quando menos procuramos. Diferente dos anteriores, ele é leve, natural e não exige esforços para existir.
Ele nos permite ser quem realmente somos, sem jogos ou expectativas irreais. Esse amor combina os três elementos essenciais da teoria de Sternberg: paixão, intimidade e compromisso.
Ao contrário dos amores anteriores, não buscamos nesse amor uma história idealizada ou um vínculo turbulento. Ele simplesmente acontece e nos faz sentir seguros, compreendidos e amados por quem realmente somos.
Isso não significa que esse amor não enfrentará desafios, mas a base da relação será sólida o suficiente para superar qualquer obstáculo. Haverá momentos difíceis, mas também haverá confiança e estabilidade.
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Todos Encontram os Três Amores?
Algumas pessoas experimentam os três tipos de amor com diferentes parceiros, enquanto outras podem encontrar todos esses elementos em uma só pessoa. Casais que se conheceram na juventude e construíram uma história juntos podem ter vivido todas essas fases dentro do mesmo relacionamento.
Porém, para a maioria, o caminho até o terceiro amor é uma jornada de aprendizados, erros e autoconhecimento. No fim, o amor que realmente importa é aquele que nos permite ser autênticos, nos fortalece e nos faz crescer.
A jornada amorosa pode ser imprevisível, mas cada experiência nos prepara para encontrar um amor que não apenas queremos, mas que também merecemos.